sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Galssfabriken

Porque adoro este café, este pequeno segredo que condensa o esprírito de Malmö entre 4 paredes. Encurralado, escondido num canto de uma rua qualquer.

Café activista, vegetariano gerigo por voluntários. Nas paredes posters, pinturas, flyers, anúncios de seminários de concertos, nas colunas, muita música, sempre diferente. E em volta nada é igual. Sofás, candeeiros velhos e muitas revistas. Jogos de tabuleiro numa das paredes, livros que podemos ler. Vasos com plantas na janela. E nas mesas uma qualquer familiaridade e aconchego que nos faz sentir em casa.

Só me apetece ficar aqui sentada e olhar as pessoas que entram, sempre tão... "alternativas" :)

(não se podia tirar fotos...)

"So cozy"... O nosso café de memórias.

...Glassfabriken, Kristianstadsgatan 16, Malmö
Ao som de:

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Irresponsável?


Hoje, hoje não tão bem.

Para além de devermos viver a sonhar, devemos também viver colocando o melhor de nós em tudo o que fazemos. E eu sinto que me esqueci disso, quando agora parece que a realidade me bate na cara.

Ou então apenas funciono de um modo diferente do resto do mundo.

Onde será, então, o meu lugar?

...preciso de uma conversa e um café...

Ao som de: Belle and Sebastian (ainda) - Is it wicked not to care

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Simplesmente feliz

À porta da Expresso House, em Lilla Torg, eu e a Isabelle esperamos pelo Thierry enquanto este vai buscar um capuccino.

Nas colunas viradas para a rua toca um samba qualquer que nos faz mexer os pés, vibrar a anca, dançar. Sinto-me no Brasil, sinto qualquer coisa como uma brisa quente na cara e um cheiro a Verão. Apesar deste frio tremendo.

Falamos de viagens à Lapónia, esquiar em Yavle, falamos da Primavera que vem a caminho e de piqueniques ao pôr do sol, dos Verões na praia, todos os nossos planos maravilhosos...

A Isabelle consegue ler-me os pensamentos.

"A vida é linda!"

Temos tantos planos, não temos nada, temos tudo. Somos felizes, simplesmente :)

Ao som de:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Apeteceu-me escrever isto...


Gosto de pessoas de olhos bem abertos e brilhantes. Pessoas que olham para tudo como se fosse uma primeira vez. Gosto de pessoas sem medo de ser elas, sem medo de dizer asneiras e fugir do certo, sem receio se sair de casa com uma meia de cada cor. Pessoas que se esquecem da mala e perdem coisas. Gosto de pessoas com a carteira cheia de papéis porque são memórias de um café qualquer. Gosto de pessoas que gostam de música. Com paixão na voz. Com sede de ver. Gosto de pessoas que mexem as mãos quando falam. Que não se importam de cantar bem alto na rua. Pessoas que se encantam com detalhes que mais ninguém repara. Gosto de me sentar convosco na minha varanda e rever o meu brilho nos vossos olhos, nas nossas palavras que se atropelam, de tanto querer dizer, de querer comer o mundo.

Gosto de pessoas vivas, que amam, que sentem, que sabem, vibram e sonham. Mesmo que tenhamos esta inconformidade em nós de querer sempre um pouco mais.

Mas, se não ficamos, temos a capacidade de ser felizes com um floco de neve, uma flor seca ou uma conversa com um desconhecido… Uma felicidade inocente.

A todos os meus amigos de olhos brilhantes…
Adoro-vos assim como são :)
Ao som de: Belle and Sebastian - Mayfly

domingo, 23 de novembro de 2008

O dia seguinte


O dia seguinta amanheceu ao som de Belle e Sebastian e com panquecas e doce de figo da minha avó.



Durante a noite e o dia anterior tinha nevado, flocos grandes e espessos. A temperatura caiu aos zero graus. Dizia-se que a neve iria ser boa, fofa, embora não se espere que aguente muitos dias.

Tive mais um jantar cá em casa, com mais novos amigos e os de sempre também. Portas sempre abertas a pessoas que entram cheias de casacos, cachcóis, luvas, malas, goors e sacos (com comida ou vinho), dos quais se desfazem numa luta à porta de entrada. Pilhas de sapatos ao pé da porta. Muito vinho e muito frio que nos obriga a ficar em casa, tao acolhedora. A famosa pre-party sueca, sempre em casa de amigos, e que muitas vezes se transforma na própria festa, porque já nos reunimos e estamos assim tão bem.

No final da noite alguns decirdiram deixar-se ficar para o dia seguinte. E tivemos este amanhecer maravilhoso. Da minha janela, o mundo mudou. Agora mais branco e mais sereno:



Depois fui passear com a Paula, entre as ruas e jardins, agora brancos.




Um parzinho a namorar no cemitério velho... pena a máquina não conseguir captar bem o cenário.


Paula


Diz que é a árvore mais famosa de Malmö :P


Pildamsparken

Fim do dia na janela da Paula, 15h30

Quando a noite chegou corremos à estação para nos dirigirmos a Copenhaga e concretizarmos mais um sonho meu. Ver um concerto do José Gonzalez. Foi uma noite inesquecível passada no Museu de arte moderna de Copenhaga. Nós estávamos lá e vimos o amor da minha vida a tocar a um par de metros de nós, num concerto único e envolvente, grande demais para o meu pequeno coração, que não consegue suportar tanta emoção!


Foi uma noite de artistas e sons divinos. Aproveitem para dar um espreitadela nos sons de "Catbird" também.

Lindo... lindo... :)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Está a nevar!!!!

Hoje, sexta feira, dia 21 de Novembro, às 12h16, neva pela primeira vez em Malmö!

Que lindo. :)

Achei que tinha de dizer!

Ao som de: Brandie Carlie - Closer to you

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dois mundos

"Certa vez, eu, Chuang Chou, sonhei que era uma borboleta, a voejar para lá e para cá, borboleta para todos os fins e em todos os sentidos. Tinha consciência apenas de minha felicidade como borboleta, sem saber que era Chou. Logo despertei, e ali me achava, de novo e verdadeiramente eu mesmo.
Agora, não sei se eu era então um homem a sonhar que era borboleta, ou se sou agora uma borboleta a sonhar que sou homem.
Entre um homem e uma borboleta existe, por força,uma distinção. A transição se chama a transformação das coisas materiais."

Sábio Chinês (Chuangtsé)


Aqui estou. Malmö. Na minha cozinha. Sentada à frente do portátil depois de mais um dia agitado de horas intermináveis, e de tanta, tanta coisa. Nas colunas toca Bon Iver, recente conselho musical, mais uma grande banda para juntar à colecção dos sons que me fazem sonhar antes de ir dormir...

Hoje tive no escritório 13 horas, foi um dia/noite de horas extraordinárias. É preciso perceber que a minha empresa está em restruturação e por isso há muito trabalho a fazer. Nesta e na próxima semana temos que ficar no escritório até tarde a "trabalhar". Temos reuniões muito importantes onde há que tomar decisões sobre os nossos produtos, ou seja, passar a noite a provar vinhos!

Esta noite provámos vinhos da África do Sul, há algum tempo espumantes, há duas semanas tintos suaves italianos, franceses e espanhóis, vinhos alemães (riesling) e portugueses. Para a próxima semana esperam-me vinhos australianos e italianos. As provas são interessantes, passado um tempo começa tudo a ficar vermelho e a conversa a deixar de fazer sentido... por muito que se cuspa o tão precioso vinho!

Os meus sentidos começam a apurar-se. Já distingo os taninos, o carvalho, a idade do vinho, os cheiros a cereja, baunilha, banana, cacau, tabaco e café. Adivinhei o cheiro a maçã num dos brancos e o sabor salgado num dos tintos. Nada mau.

Às 22h00 volto para casa. Tempo de ligar à família, que saudades... Qualquer coisa distante, um mundo de sonho que sinto não ser real, oiço vozes ao longe e murmuros de pratos e talheres de um jantar qualquer de um dia normal, e que hoje me parece tão impossível. Os cheiros da minha casa e os passos da minha irmã.

Falámos do Natal e do futuro... Este vai ser o primeiro ano da minha vida que não vou passar o Natal com a minha família. É como se o meu coração se partisse. Uma escolha que fiz mas que me faz sentir culpada, por muitos "não faz mal" que oiça da minha mãe. Resta-me uma amargura por deixar ao longe aqueles que amo, e, ao mesmo tempo, por ser tão feliz aqui. Vivo dois mundos.

Não há nada tão estranho como o aterrar de um avião e uma porta que se abre em outro mundo diferente. Pareço acordar de vários sonhos loucos, e entre eles este tempo vai sempre passando...
Falámos do futuro, falei em ficar. Ficar neste meu sonho agora. Ser borboleta mais um pouco. Ouvi a preocupação na voz da minha mãe, senti, no coração, não saudade, mas sim a ansiedade do tempo não passado com eles. Do tempo que vou partilhar com outras pessoas, dos jantares que não vou ter no meu alpendre, o meu quarto vazio lá em casa e menos uma voz agitada ao jantar. Saudade? Não é só saudade, é a responsabilidade que temos perante as pessoas que amamos, de estar com elas, depois de tudo o que recebemos. Assim como o meu quente país que me criou.

E há qualquer coisa entre um bater de asas e regressar ao ninho que não se pode juntar. Aqui, aqui sonho sempre, aqui apaixono-me todos os dias, e o meu coração bate mais alto. Em Portugal, agora, sinto que não tenho mais espaço para crescer.

Que fazer?

Não tive tempo de pensar mais. A campainha toca e os meus amigos de sempre chegam, só por chegar. Só por aparecer cá em casa, sem quaisquer planos. Sentados no sofá falamos sobre tudo. Finalmente eu e a Isabelle tivemos coragem para ouvir a entrevista de Hamburgo. Terrível. Na minha voz o nervosismo e indecisão de quem não sabe o que quer da vida, e ainda por cima não dormia há dois dias. Mas mesmo assim gostei (e a Isabelle também). Foi um momento nosso que ficou gravado no tempo. (obrigada Alex, apesar de estarmos extremamente embaraçadas)

E agora, que voltei a pensar, passou mais uma hora, mais uma hora de sonho. Nas colunas ainda Bon Iver, no coração ainda Malmö, ainda Portugal, ainda Brasil, Bélgica, Singapura, Lisboa, Setúbal, e todos os lugares por descobrir...

Hora de dormir...

Boa noite :)

Ao som de:


e de:

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Hamburgo

Nem sei por onde começar a descrever este fim-de-semana completamente louco, sem sentido, sem ordem, com emoções sempre à flor da pele e a nossa vidinha em risco. Este fim-de-semana de encontros e desencontros, de partilhas e confissões. Pura aventura.

Talvez pelo princípio… ou... não. Pelo fim…

Sentada na varanda, à noite... arrasto o comigo computador e toco umas músicas nostálgicas como tanto gosto. Respiro fundo… tudo isto ainda me parece grande demais para mim e nem sei por onde começar… Ainda há pouco estive a falar com o Alex e a trocar impressões. Ele diz que ainda está a recuperar física e psicologicamente. Eu também. Mas nas nossas palavras trocadas agora electronicamente, enquanto ontem ainda eram voz, descubro uma espécie de intimidade instantânea, de quem passou por muito e no fim… sobreviveu. “Companheiros de guerra”, chamei-lhe eu.

O plano era irmos a Hamburgo. O Alexandre, o C12 de Luxemburgo que conheci no dia do meu primeiro passo nesta aventura, a primeira entrevista do INOV, disse que era boa ideia, porque ficava em média entre Malmö e Luxemburgo e ele conhecia lá umas pessoas. Eu, como achava que ainda não tinha viajado o suficiente alinhei logo na ideia. Depois de uns contactos, umas mensagens, lá definimos o fim de semana.

Em Hamburgo esperavam-nos o tio do Alexandre, José Menezes, 50 anos, antigo chef de cozinha num restaurante chinês e agora num italiano, que nos iria acolher na sua casa, e uma alemã que o Alex tinha conhecido apenas numa noite no “Jamaica” e que já não via há anos. Comigo trazia a Isabelle (a minha amiga sueca) e por surpresa um antigo colega meu do Liceu que eu já não via há 5 anos tinha-se mudado para a Alemanha, estava perto de Hamburgo e também queria ir lá dar um pulo.

Um grupo homogéneo, portanto.

O Alex já me tinha avisado: “Olha que eu não vejo o meu tio desde os 8 anos e a última lembrança que tenho dele era a dizer que queria arrancar os meu olhos e guardá-los numa jarra!” Que bela coisa para se dizer a uma criancinha! Isto era um presságio .. e eu nem reparei…

Depois disso seguiu-se uma das viagens mais loucas da minha vida… Já tentei várias vezes sem sucesso pegar neste texto enquanto a memória ainda está fresca e nos lembramos de todos os momentos, e ainda pegamos nas memórias por todos os detalhes… Mas agora já tudo está mais longe e não consigo.

Tinham que estar lá para perceber…

Posso dizer que o fim de semana incluiu uma ida de borla para Hamburgo, onde no final fugimos do autocarro sem pagar bilhete… Engloba expulsões de clubes de strip e um português bêbedo pelas ruas do “red light de Hamburgo” que insistia em mostrar-nos todos os clubes eróticos acrescentando, entusiasmado, as suas impressões sobre os atributos das meninas brasileiras… e… aiii… ameaças de lutas de rua!!! Muita comida e bagaço, restaurantes portugueses onde os empregados ao servir a refeição às alemãs acrescentavam “és toda BOA!!!”, ruas e canais, coelhos na estrada, conversas com um velejador holandês, comida e vinho português às duas da manhã, muitos cigarros, boleias de desconhecidos, desencontros e procuras, muita desorganização, um certo desespero, alguma tristeza, alguma confusão, e todas as emoções…

Mas nada seria igual sem o incrível senhor José Menezes.

No final olhamos para trás e pensamos… Hamburgo? Afinal o que vi eu em Hamburgo???

Acho que nada… ou tudo. Afinal, regressamos com o coração cheio de histórias, e isso sim, nos torna pessoas interessantes e únicas neste mundo..


No final fomos entrevistados pelo Alex. A entrevista passou ontem na rádio zero e pode ser encontrada aqui: http://provincia12.blogs.sapo.pt/1503.html

Beijinhos a todos e saudades :)

Ao som de: Bebe - "El golpe"

Noites de tango...


"Deslizo no teu dorso sou a mão do teu seio
sou o teu lábio e a coxa da tua coxa
sou nos teus dedos toda a redondez do meu corpo
sou a sombra que conhece a luz que a submerge"
António Ramos Rosa, Antologia Poética



Ao som de: Bebe - "Siempre me Quedara"

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Entusiasmo Sueco

Um típico exemplo do expoente da alegria sueca.

Lígia: Olá olá! Como está?
Resposta do sueco: Só bem.

"Só bem"???
E hoje é um dia bom... enfim...

Ao som de: Death Cab for Cutie - "Crooked Teeth"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Haloween

Ainda antes de descrever a incrível viagem a Hamburgo, deixo só mais uns momentos de outro fim de semana surreal: Haloween.


Os meus colegas de casa :) Daniel e Anouk


Era suposto ser comida assustadora

O túnel da morte muahahaa... À entrada da casa do Jonas

Quem são estas criaturas???

A amiga holandesa da Anouk, a Anouk a Lina, amiga do Daniel, e o Jonas

Dia seguinte...O Osama muda-se para Estocolmo, fomos despedir-nos dele à estação...

Mais Haloween!!! Come a papinha, David!!! (parece que estou a torturar uma criancinha)

Prontos para sair

Festa na casa da Paula. Ai ainda tudo tão sereno...

A partir daqui não posso mencionar mais nada. É segredo... mas a verdadeira loucura aconteceu depois destas fotos terem sido tiradas... Posso só deixar escapar que.. hummm... todos os rapazes da festa foram obrigados a vestir os vestidos da Paula... ;)
E no dia seguinte acordámos e fomos tomar um belo brunch a um café de dois Chilenos que fizeram uma festa por eu ser portuguesa. Que bom que estava!
Ai, estes fins de semana...
Ao som de: Ryan Adams - Haloweenhead

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Chá e luar

Noite nossa, inesperada, de pontes e canais...

Os três sentados num cais, partilhamos um chá quente, trazido dentro de um termo. Os pés quase roçam a água negra e fria. E ainda hà uma hora estava em casa... pensando que iria ser só mais uma noite tranquila.

Mas acabamos por viver estas pequenas coisas que nos enchem por dentro.

"É isto que gosto nas noites de Malmö, acabam sempre melhor do que esperamos..."

Ao som de: Wilco - Leave me (like you found me)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sem tempo para escrever blogs...


Sentada no escritório, sozinha, já todos partiram.

Já anoiteceu há duas horas.... são 6h00 e sinto que estou a fazer uma noitada... Mas ainda não posso partir pois amanhã tenho uma apresentação importante e prova de vinhos e tenho que deixar tudo pronto e perfeito...

Penso que não faz mal tirar uns minutinhos para deixar umas palavrinhas! Não tenho tido nem um segundo livre para mim... Olho para o calendário e já nem me lembro quando foi a noite que fiquei sossegadinha em casa! Há mais de duas semanas que não páro! Entre jantares, saídas, trabalhos manuais, tango e visitas de amigos não consigo arrancar um minuto para estar sozinha. Mesmo quando quero... e digo que vou para casa mas mesmo assim o Thierry(Canadá) e a Paula(Suécia) me perseguem e me obrigam a improvisar um terceiro jantar à meia noite e se instalam na minha cama como se fosse um sofá até à 1h30... tirando-me as poucas horas de sono de um domingo à noite... E eu gosto... gosto tanto.

A C12 de Berlim esteve cá... foi lindo... A C12 de Copenhaga também! 3 festas de Haloween no fim de semana, cada uma mais surreal que a outra. A primeira foi na casa de um amigo do Daniel que relamente se empenhou e levou aquilo a sério... transformando o seu apartamento numa mansão assombrada, com monstros, vampiros e mordomos assustadores arrastendo correntes pela casa. A última foi na casa da Paula e terminou com uma iniciativa de vestir todos os rapazes com os seus vestidos às 2 da manhã!!!

Noites de Jazz à segunda, tango à terça... Trabalhos manuais à quinta (organizámos um grupo de trabalhos manuais!) A minha casa já parece a minha querida casinha de Louvain la Neuve, e é oficialmente o restaurante da malta! Muitos jantares por aí andam a ser servidos... e muito vinho... não trabalhasse eu nessa área tão digna!

6as e Sábados de noites loucas e Domingos.... ai Domingos.... Domingos de suspiros e cafés... de tardes "cosy" no Glassfabriken ou no cinema Panora (o cinema alternativo de Malmö). Domingos de fofocas e passeios sem rumo.

Este domingo fui aos espetáculos nocturnos de luzes no jardim do castelo... e depois segui ao cinema Panora para ver "Couscous", um dos melhores filmes que já vi. No outro também fomos ao Panora ao festival de cinema da América Latina e vimos XXY, um filme Argentino sobre um hermafrodita... Interessante e... muito bom!

Mas só graças aos meus amigos... Que iluminam e quecem os meus dias... mesmo esta noite Sueca, fria e escura :)