
Fecho os olhos e deixo -me encostar a este repouso. E suspiro. Se os fechar consigo sentir o mundo a dar-me as boas vindas, a acolher-me a a cuidar de mim.
Deixo o sol bater-me na cara.
Aquecer-me os braços... os dedos... as faces... Deixo o sange circular-me um pouco mais lentamente nas artérias e revitalizar-me os órgãos.
Inspiro devagar.
Se escutar com muita atenção consigo ouvir a bênção da natureza que é o rumor do vento nos pinheiros e, ao longe, o som das ondas do mar...
E se inspirar com atenção consigo sentir todos os aromas da terra, céu e mar... A caruma dos pinheiros, o sal, as algas, e o cheiro a areia...
O sol aconchega-me o rosto e a brisa acaricia-me, como se me quisesse conquistar.
É o mundo inteiro naquele lugar. O reencontro de uma paixão, de o maior de todos os amores.
"Bem vinda a casa." Disse-me o Lugar, com todas as palavras da Natureza.
"Que saudades tinha de ti, meu amor..." Disse-lhe eu, com todas as palavras da minha alma.
3 comentários:
temos poetiza... tu prometes!
;)
Dinis!
Sempre em cima do acontecimento! ;)
...não me fales do solzinho!!!!
Que saudades tenho das nossas cidades luminosas :D
Besos del Peru,
Daniel Pinto
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