sábado, 6 de junho de 2009

Sobrevivo


Nos dias passados e futuros a minha casa é este edifício que me viu crescer durante 5 anos. Finco pé nas obrigações há muito adiadas. É tempo de acabar, e seguir em frente. Contos e contas. Uma experiência já distante, há muito tempo, Singapura.
Agora é preciso tranpor o deslumbramento de um primeiro passeio no porto numa tarde solarenga, o Esplanade: a grande casa de ópera em forma de durian (um fruto grande e malcheirosos, proibido em quase todos os lugares do país), os centros comerciais intermináeis, as coisas e coisas imitadas, fabricadas (uma floresta tropical fabricada!), o clima quente e húmido, as nossas noites de música ao ar livre, numa esplanada entrelaçada em lianas, os cheiros peganhentos a fruta, a pequena Índia, o bairro árabe ...em números e conclusões económicas.

Uma tese sobre o sistema de saúde deste país tão estranho em todas as suas coisas, tão exótico, tão ocidental, tão cópia, tão incrível.

Sobrevivo aqui agora, neste espaço de luzes néon.

Mas, se fechar os olhos, ainda lhe consigo sentir o cheiro...

Ao som de: Fleet Foxes - He doesn't know why

1 comentário:

Primas disse...

basta fechar os olhos... tudo ao alcance da força de sonhar e realizar!