domingo, 22 de março de 2009

Reencontros

"Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça."
Eugénio de Andrade

Aqui vivo o tempo dos reencontros.

Reecontros que têm a capacidade de despertar em mim todos os sentimentos e viver a dobrar, a triplicar. Feliz, triste, amo, choro, angustio, sorrio.

E entre tardes de sol, caminhos de estacas e barcos,
vento inspirado de cheiro a lodo
cabelos com areia e sal,

troco olhares com amigos antigos, com pessoas novas na minha vida, com coisas que contruí, e reencontro. Brotam conversas e gargalhadas, notas de música e abraços.

Nascem jantares com sabor a mar, fogo e estrelas, aprendem-se novas lições, acorda-se o passado, reflecte-se em acções, mudam-se rumos, traçam-se novos caminhos.

O mundo ainda tem a capacidade de me surpreender com o inesperado, com voltas trocadas aos sonhos.

No, regresso, ficam os reencontros.
Que me batem no coração como espadas,
acordam memórias
E me viram do avesso os sentimentos.
Expondo-me, frágil e rendida, ao meu novo mundo.

1 comentário:

Unknown disse...

O melhor de tudo isto é estares de volta. Só isso já é suficiente.