"Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça."
Eugénio de Andrade
Aqui vivo o tempo dos reencontros.
Reecontros que têm a capacidade de despertar em mim todos os sentimentos e viver a dobrar, a triplicar. Feliz, triste, amo, choro, angustio, sorrio.
E entre tardes de sol, caminhos de estacas e barcos,
vento inspirado de cheiro a lodo
cabelos com areia e sal,
troco olhares com amigos antigos, com pessoas novas na minha vida, com coisas que contruí, e reencontro. Brotam conversas e gargalhadas, notas de música e abraços.
Nascem jantares com sabor a mar, fogo e estrelas, aprendem-se novas lições, acorda-se o passado, reflecte-se em acções, mudam-se rumos, traçam-se novos caminhos.
O mundo ainda tem a capacidade de me surpreender com o inesperado, com voltas trocadas aos sonhos.
No, regresso, ficam os reencontros.
Que me batem no coração como espadas,
acordam memórias
E me viram do avesso os sentimentos.
Expondo-me, frágil e rendida, ao meu novo mundo.
1 comentário:
O melhor de tudo isto é estares de volta. Só isso já é suficiente.
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