
De volta aos dias de sol ofuscante, banhando casas coloridas, pedras antigas, esculpidas em arabescos.
Telhas, muros, árvores verdes e flores. Predras da calçada. Os recantos do Bairro, a vista do Adamastor. Pessoas na rua, Carnaval, gente que dança, festa festa festa. O Porto em tons românticos. Luz laranja e cinzenta, cafés indianos e ruas de artistas. Miradouros, tantos miradouros. O Fantasporto. Pessoas que nos abrem a porta como eu tantas vezes abri. Tantos jantares e sorrisos, tanta coisa que quase nem sei onde olho ou com quem falo. Noites quentes, intermináveis. Os cafés à beira mar. Os reenontros, as novidades, os novos planos.
De volta, de volta.
Mas algo mudou.
Os lugares ficaram, as caras mudaram.
E bem por dentro parece que algo mais se derramou, se partiu. Mais um novo pedaço nasceu e se desencaixou. Sou algo que não entendo ainda, tavez perceba no final de todas as coisas. Talvez seja, apenas, um novo ciclo.
Assim, aqui estou, de volta a casa.
Mas... onde é casa?
Ao som de: Mayra Andrade - Lapidu Na Bou
4 comentários:
Concordo plenamente... Onde é casa?!
No outro dia dei por mim a vaguear pelas ruas de Lisboa e a pensar se quererei mesmo ir embora outra vez... e porquê?!
E tu Perdida na Suécia? Porque te queres ir embora?
Acho que esta insatisfação é constante... durante algum tempo malmo/madrid/berlim preencheram-nos...mas não somos o tipo de horizontes pequenos!
É tão bom regressar! O meu lugar são as pessoas... e essas trago-as sempre cmg!
Lembro-me que quando vim de erasmus me sentir completamente desajustada... mas... desta vez é diferente! Estou mais confiante e audaz. Sou uma cidadã do mundo!
é bom ter-te por cá :)
Benvinda!
I want to cry!!!!!
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